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Vivo no barco de um sonho impossível
Num provável mar de solidão que atrai
Quando eu morrer, serei só quem se foi
Como qualquer coisa fútil que se vai
Passar a vida inteira querendo se entender
criar definições variadas sobre tudo
É disfarçar a mesquinhez do próprio ser
sem ser em nada profundo
As águas de uma chuva breve
Só encharcam a pele de quem se expõe
Me dou o direito a me sentir leve
A ponto de escrever o vazio que compõe
Páginas cheias de tarde e de escuro
(mágicas comédias puras e sentimentais)
contrárias ao instante que procuro
por serem pequenas mentiras normais
TEÓFILO LEITE BEVILÁQUA
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
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TEÓFILO LEITE BEVILÁQUA
Bem-Vindos
Sejam Felizes!
Eu estou tentando...
Eu estou tentando...
O quê que a gente faz, quando, de repente, se depara com essas situações da vida? Achei vc, garoto (garoto ainda?)! Quanta coincidência! Será que vc lembra das primaveras? Daquelas flores imaginárias que vc chamava de alanas brunas?
ResponderExcluirManda notícias
Nada mais inusitado do pesquisar por Rodolfo Teófilo e tropeçar no passado, então, o que a vida fez de você? É bom ver que permaneceu na poesia, apesar da idade do post.
ResponderExcluirAté um próximo tropeço.